Eduardo Campos entrega Prêmio Naíde Teodósio
O objetivo do concurso é estimular e fortalecer a produção crítica através de pesquisas e estudos sobre as relações de gênero nas dimensões de raça, etnia e classe social. As dissertações abordaram temas relacionados à questão da violência doméstica e sexista, a inserção da mulher nos espaços de poder, educação e cultura, gênero e saúde, além da sexualidade, gravidez na adolescência, gênero e mídia e a participação da mulher indígena na formação da sociedade.
Bastante aplaudido pelos presentes ao discursar, o governador Eduardo Campos assegurou que o prêmio é parte de uma política de estado que promove a ausculta da sociedade. Eduardo destacou também que o prêmio é uma oportunidade de “ir formando a consciência no nosso alunado e dos nossos professores na academia para pensar políticas publicas transversais, nas mais diversas áreas que valorizem a questão de gênero. Assim a gente reduz as desigualdades, discriminação e machismo e constrói uma sociedade mais justa e harmônica”, disse.
Estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Amanda Gonçalves, 24, participou a pela primeira vez do prêmio. Com ao artigo cientifico “A divisão sexual do trabalho como obstáculo à mulher como agente do desenvolvimento” a estudante abordou as diferenças trabalhistas entre homens e mulheres. A estudante recebeu uma premiação no valor de R$ 5 mil reais, além de um certificado.
Ao se inscrever pela segunda vez, o estudante Isak Luiz de Castro, 19, estudante de uma Escola de Referência em Carpina obteve sucesso ao produzir material sobre os desafios da mulher no futebol. A produção do texto “Eco silencioso: mulher e futebol” rendeu um tablet e premiação em dinheiro para o estudante. Isak, entretanto, garantiu que a premiação não é o mais importante. “Não há tantos espaços para o estudante de ensino médio participar. Então, quando tem a gente faz pelo gosto, não é nem pelo prêmio. Vê uma publicação sua num livro é bem mais gratificante”, comemorou.
Naíde Teodósio
Médica e militante pernambucana, Naíde se dedicou a luta por uma sociedade mais justa e igualitária. As pesquisas realizadas por ela foram voltadas para erradicar as desigualdades sociais. Naíde Teodósio também fundou o Laboratório de Fisiologia da Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, centro que hoje leva seu nome.
Fonte textual: http://www.pe.gov.br/b/2201

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