A Expo EMI é o momento de divulgarmos para a sociedade um pouco da diversidade de estudos, ações e conhecimentos que procuramos fomentar na Escola. O desafio de promover uma educação de qualidade hoje passa pela importância de estimular uma cultura de paz atrelada a uma autonomia crítica permitindo que o estudande tenha acesso a uma diversidade de conhecimentos e realidades que amplie a visão de mundo do local para o global sem que com isso provoque a quebra de suas raizes, identidades, mas que lhe permitam a inserção nesse mundo globalizado e altamente tecnológico e competitivo sem perder o foco de uma educação libertadora no sentido dado por Paulo Freire.
Falando em nome dos demais professores fico extremamente feliz com os resultados da Expo EMI. Cada pegada fixada no chão da escola levando o visitante para as diversas áreas do evento, cada foto, imagem, mural, foram produtos dos estudos, foram eles que assumiram a tarefa de monitores de grupos de visita auxiliando na organização da exposição. Eram eles que apresentavam as pesquisas, ações, experiências e oficinas e eramos nós, professores, que nos renovavamos com a certeza de que educação de qualidade é possível.
Convido você leitor a viajar um pouco comigo pelos diferentes espaços da ExpoEMI, por hora já dei algumas primeiras imagens mentais, o chão da escola estava tomado por pegadas que convidavam a todos a passar pelos diferentes lugares de exposição, mas antes mesmo dessa caminhada começar um grupo fantástico de meninas que compunham a comissão de monitores agrupavam os visitantes para acompanhá-los por cada espaço, estive primeiro na companhia de Naguiza Thoane que conduziu uma garotada para a oficina de artes, a proposta aqui era simples, trabalhar com cores complementares, suplementares e neutras na composição de trabalhos com a técnica de marmorização sob o comando de Israel (1º ano B), trazer a noção da arte gótica do vitral e trabalhar com a pintura em cêramica utilizando paleta de borracha, para avançar na potencialidade da composição em artes, trabalhado por Geovana (1º anoB).
Claro que tratando de artes não podíamos deixar de apresentar as diversas fotos de viagens, premiações, assim como todo o trabalho desenvolvido de fotografia sobre Paudalho, a saída para o uso do espaço foi a microexposição "olhares sobre Paudalho". Uma vez que a interação é o núcleo temático da exposição, utilzamos lupas para motivar os alunos a conhecer um pouco desse trabalho.
A ideia deu certo, fotos seguindo as regras de composição e iluminação acompanhadas de poesias, músicas ou textos que se comunicavam com o tema complementou as ações da oficina de artes, fazendo seu papel de estímulo a criatividade, a ludicidade e ao conhecimento da arte dentro de algumas de suas técnicas.
Agora era hora de dar uma passadinha nas ações de Química para conhecer um pouco mais sobre a destilação, biodigestor e energia limpa. Nesse momento Bárbara (3º A) assumia a monitoria direcionando os alunos para o Laboratório onde Gabriel e Manuela (ambos 3ºA) conduziriam as apresentações orientados pelo Prof. Auris.
A química da cachaça desperta a atenção para coisas do cotidiano paudalhense, conhecida como a terra dos engenhos, a cana de açúcar faz parte da paisagem local, mas... como se faz a cachaça? É possível fazer cachaça de outras coisas além da cana de açúcar? São algumas perguntas que normalmente saem enquanto os alunos demonstram o processo de destilação no laboratório. De maneira interativa a química vai sendo discutida com o dia a dia da cidade, o que facilita a compreensão.
A energia limpa é outro ponto a ser discutido onde a proposta foi apresentar um pouco do potencial da energia eólica, trabalho que pretendemos avançar em pesquisas futuras, assim como o biodigestor e sua capacidade de reaproveitamente através da transformação da matéria.
Amanhã teremos mais um post sobre a Expo EMI, dessa vez falaremos um pouco da extração do DNA, da Cultura Corporal e da Saúde alimentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário